MOM 2014 TOP30 - Part 1

By Guzz69 - janeiro 08, 2015

Este ano resolvi listar 30 álbuns editados em 2014 que se sobressaíram dentre os quase 700 que passaram pelas minhas mãos (e ouvidos) durante os últimos 12 mêses. As 30 bandas desta lista estarão representadas na próxima edição do Podcast, cada uma com 1 tema ainda inédito em nossa programação. O episódio 67 será transmitido no próximo Sábado as 18hs pela MKK webradio.

Decidi não incluir nenhuma banda Brasileira nesta lista, uma vez que dedicarei espaço próprio nas seguintes edições do Podcast. De qualquer forma este é um TOP de escolhas exclusivamente pessoais, ordenado alfabeticamente, mas que representa bem o carácter sem fronteiras do Metal Open Mind.

30


Primeiro longa duração do †††, projeto paralelo de Chino Moreno (vocalista do Deftones) e de seu amigo de infância Shaun Lopez. Quem como eu considera Change in the house of Flies com uma das melhores músicas do Deftones, irá ao certo apreciar este trabalho em sua hipnótica plenitude.

29


Os Australianos AC/DC estão de regresso após um hiato de 6 anos, sendo Rock or Bust o primeiro sem o guitarrista original Malcolm Young, que deixou o grupo após ter sido diagnosticado com Demência. Apesar do infortúnio, Angus & Cia parecem inabalados e em pouco mais de 30 minutos destilam aquilo que melhor sabem fazer: rock'n'roll!

28


Nos dias de hoje é comum ver bandas evoluírem de gêneros extremos para sonoridades mais progressivas, e o caso dos Finlandeses Amoral não é muito diferente. Uma década após o debut calcado no Death Metal Técnico, o grupo agora aporta no Power Metal Progressivo de forma surpreendente. Enquanto fãs antigos torcem o nariz, o grupo soma e segue em frente.

27


Provalvelmente um dos grupos mais sonantes do Djent instrumental norte-americano, o excepcional trio Animals as Leaders chega ao seu terceiro trabalho de originais mantendo um padrão alto em termos técnicos e criativos. Um prato cheio para quem gosta de música diferenciada como o jazz fusion mas não abdica do peso e das melodias do metal progressivo.

26


Jovem banda oriunda Helsinki na Finlândia, e mais uma praticante do famigerado Power Metal Sinfônico. Last of Us é apenas seu primeiro trabalho de originais do Arion, porém denota personalidade, qualidade de composição e extremo bom gosto. Essa molecada com certeza vai longe.

25


Confesso que nunca tinha ouvido falar desta banda Blind Petition oriunda da Áustria, e fiquei surpreso em saber que este já é seu décimo primeiro álbum de longa duração, e de uma carreira com já 40 anos! Hard Rock maduro, com groove, pegada e boas melodias fazem de Law & Order um álbum digno de figurar entre os melhores do ano.

24


Certas bandas conseguem num primeiro álbum alcançar um destaque diferenciado, nem tanto pela originalidade, mas sim por suprir uma lacuna há muito deixada em aberto por uma voz/alma ceifada prematuramente. É inevitável ouvir o som do Blues Pills, e a voz de Elin Larsson, e não recordar da saudosa Janis Joplin. Eles são da Suécia e praticam Blues Rock de primeira qualidade.

23


Piano Nights é provavelmente o álbum mais estranho e inusitado deste TOP30. Apesar da minha total ignorância sobre o trabalho destes alemães praticantes de lounge jazz e dark ambience (doom jazz talvez defina melhor o tom e o compasso aqui presente), este já é seu oitavo registro de originais em 22 anos de carreira. Em 2014 foi o álbum que mais ouvi para dormir, e neste caso é um elogio! link

22


Extremist já é o sétimo trabalho de estúdio desta banda de metal cristão norte-americana, porém está longe de ser seu trabalho mais extremo (como o título parece sugerir), sendo provavelmente um dos mais bem equilibrados em termos de melodia e agressão. Metalcore assim dá gosto ouvir! link

21


Quem acompanha a carreira do baterista Mike Portnoy sabe que ele é uma espécie de Midas da música, tudo que ele toca vira ouro e sinônimo de qualidade inquestionável. Flying Colors é sua mais recente aventura por caminhos progressivos, e mais um vez ao lado de seu companheiro de Transatlantic, Neal Morse. Second Nature nem parece que foi gravado por músicos ocupados com outros projetos, tamanha técnica, apuro na composição e coesão.

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