MOM 2014 TOP30 - Part 2

By Guzz69 - janeiro 07, 2015

Continuando com mais 10 discos em destaque de 2014.

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Gus G. tem créditos firmados por seu trabalho com os Gregos Firewind e com o mestre Ozzy Osbourne. Dito isso fica a sensação de que um trabalho a solo nessa altura do campeonato só serve para aproveitar o 'momenum' e tirar da gaveta montes de material secundário, certo? Errado. Convidados ilustres como Mats Léven, David Elefson, Billy Sheehan e Jeff Scott Soto, entre outros, fazem de I am the Fire um banquete do melhor que se faz no Hard'n'Heavy atual.

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O grupo H.E.A.T. da Suécia é provavelmente um dos maiores responsáveis pela ressureição do AOR. Este já é seu quarto trabalho de origianis, e mesmo com a troca de guitarristas neste Tearing Down The Walls a proposta continua intacta: Hard Rock Melódico de alto gabarito repleto de refrões orelhudos e um par de baladas que não comprometem o resultado final.

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O Intervals é o único representante do Canadá neste TOP30, e A Voice Within é seu primeiro longa duração, e também o primeiro trabalho a incluir vozes. Em se tratando de Djent, nem sempre é fácil fugir do trampo exclusivamente instrumental, mas Mike Semesky caiu como uma luva, se adaptou perfeitamente ao caos ordenado, e somou pontos a este excelente trabalho de metal progressivo.

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Que a Suécia se tornou um celeiro de música de qualidade todo mundo já sabe. O que talvez poucos saibam é que este celeiro sempre existiu mas era desconhecido do grande público. O Kaipa por exemplo já existe a mais de 40 anos, e na última década tem mantido boa regularidade nas edições, sempre calcadas de grande qualidade de composição. O que mais me encanta no projeto é a abundância de melodias, a riquesa de detalhes, e os duetos vocais de Patrik Lundström e Aleena Gibson.

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Kamchatka é um power trio Suéco que resgata aquela sonoridade Blues Rock do final da década de 60 e início da década de 70, com grande maestria. The Search Goes On é já o quinto trabalho de originais, e para além de manter o elevado padrão de qualidade dos álbuns anteriores, coloca o grupo no mesmo patamar das grandes bandas de stoner rock da atualidade.

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Killer be Killed é o projeto mais ambicioso de Max Cavalera até a data. Formado conjuntamente a Greg Puciato do The Dillinger Escape Plan, o projeto logo ganhou apoio da Nuclear Blast e a referência de supergrupo com as entradas de Dave Elitch do The Mars Volta e de Troy Sanders do Mastodon. A obra homônima traz características de todas as bandas mencionadas, porém juntas revelam essa nova entidade capaz de te agarrar pelas entranhas para nunca mais te largar.

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Sou suspeito para falar do KXM, afinal sou fã de longa data do trabalho dos músicos aqui envolvidos. Analisando friamente, Pinnick, Luzier e Lynch têm pouco em comum tendo em conta a trajetória percorrida por eles no King's X, Korn e Dokken respectivamente. No entanto, o resultado aqui não é menos do que primoroso. Pode até não entrar a primeira, mas as canções vão crescendo, tomando forma, para então finalmente nos arrebatar.

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Continuando a saga iniciada no antecessor The Hunter, a novidade Once More 'Round the Sun revela um Mastodon no auge de sua maturidade musical. Épico, criativo e arrebatador são adjetivos que já se tornaram características obrigatórias na obra de Troy Sanders e Cia. Resta agora saber até quando conseguirão manter o alto padrão alcançado. Por hora, só nos resta apreciar.

12


Dan Swanö é um nome super respeitado na cena Death Metal, principalmente devido a seu passado com o Edge of Sanity onde usava e abusava dos vocais guturais. Pois é, esse passado parece longínquo se comparado com a atual fase do músico. Desde a criação do Nightingale em 94 que Swanõ passa a explorar de forma surpreendentemente natural o rock/metal progressivo de orientação melódica, onde sua voz, agora de entonação limpa e sensual, tem papel preponderante, tornando no caso de Retribution uma audição das mais agradáveis possível.

11


Apesar de ser um EP, Clear merece aqui menção honrosa pela criatividade e ousadia. O sexteto norte-americano Periphery pratica um metal progressivo diferenciado com uma abordagem alternativa que por vezes nos remete a bandas como Faith No More e Muse porém em meio ao groove desenfreado e polirítmico de uma avalanche metalcore. Cada músico compôs e foi inteiramente responsável pela produção de um tema para este EP, o que por si só revela a tremenda capacidade dos músicos envolvidos no projeto.

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